Fornecedores e Ingredientes




 

 O Café da roça ComTradição

Continuando nossa busca para servirmos produtos de qualidade, com sabor requintado e produzidos de forma ecologicamente correta, estamos substituindo o café industrializado, de origem desconhecida, pelo Café Serrazul, orgânico, produzido e processado integralmente no cerrado. Convidamos nossos clientes a visitarem o site do produtor para saber mais detalhes ( Café Serrazul )  . 

No ComTradição, a partir de agora, nossos amigos vão saborear este verdadeiro café com aroma e sabor inesquecíveis, preparado em nossa cozinha com o carinho e a atenção que a bebida merece, acompanhado de nossos biscoitos de araruta ( ver post abaixo), que podem ser levados separadamente para casa.




O café Serrazul, da espécie arábica, variedades catuaí-rubi e acaiá-cerrado, plantado a   uma altitude de 1250 metros acima do nível do mar na chapada da Contagem em Brasília, além de ser cultivado dentro das rígidas normas da agricultura orgânica, é processado de forma artesanal.

Seus grãos são colhidos um a um, somente no estágio cereja, secados ao sol em solo cimentado, obtendo-se dessa forma um café natural 100% puro.


Após a colheita, armazena-se o café na forma de grão coco por pelo menos um ano. Durante esse período o grão do café absorve açúcares e outras substâncias contidas na casca (coco), gerando, consequentemente no futuro, uma bebida mais suave, não adstringente.

 

O café obtido dessa forma chama-se café descansado. O descascamento, a torração e a moagem são realizados no mesmo local. A agroindústria  Café Serrazul não mantém café torrado em estoque. As quantidades solicitadas do produto são descascadas e torradas somente sob encomenda.




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Biscoito de Araruta 



Nos tempos idos, a araruta era uma coisa fácil de encontrar nos armazéns, nas quitandas. Hoje em dia quase não se usa mais. Muita gente não sabe nem o que é ou, nunca ouviu falar.

Mas a araruta é uma planta que dá uma farinha muito fina e delicada e era usada para biscoitos finos. Como não tem entre seus componentes o glúten, a farinha de araruta é indicada a quem tem a doença celíaca ou outra intolerância a esse amido.
De fácil digestibilidade a araruta é usada na produção de mingaus, doces, biscoitos e no engrossamento de molhos e cremes.



 

No ComTradição esses biscoitos são feitos com ovos caipiras, açúcar mascavo orgânico, temperados com um leve toque de erva-doce, cravo e canela,  e assados no forno à lenha. Temos embalagem para viagem.






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Pequi para quê?

Testes clínicos revelam que o óleo da polpa do pequi tem funções anti-inflamatórias e benéficas para o sistema cardiovascular. A substância foi testada primeiro em atletas e agora será submetida a pacientes com lúpus. (fotos: Jmarconi/ CC BY-NC-SA 2.0)

O fruto-símbolo do cerrado já havia se revelado efetivo antioxidante que previne mudanças no DNA celular. Sete anos depois, a mesma pesquisa que chegou a esses resultados está avançada e prestes a colocar mais um nutracêutico nas prateleiras brasileiras.

Para quem é do Centro-oeste brasileiro, o pequi (Caryocar brasiliensis) é figura conhecida: a fruta grande, de casca verde e grossa, polpa amarela e caroço cheio de espinhos aparece misturada com arroz, no frango, em conserva e até no pão de queijo.

Alguns também devem saber que as propriedades antioxidantes da polpa foram capazes de diminuir o número de mutações no DNA de culturas celulares e de ratos, causadas por substâncias quimioterápicas em testes in vitro e in vivo.

Mas isso tudo foi em 2004. Hoje, sete anos mais tarde, a mesma pesquisa está terminando seus testes com seres humanos, já registrou duas patentes e, em parceria com um laboratório farmacêutico, deve colocar as cápsulas de óleo de pequi à venda no Brasil como um nutracêutico – produto nutricional com substâncias terapêuticas.

Líder da pesquisa, o biólogo Cesar Koppe Grisolia, da Universidade de Brasília (UnB), contou, em conferência na 63ª Reunião Anual da SBPC – cujo tema central foi o cerrado –, que os testes com seres humanos revelaram que o óleo da polpa do pequi tem funções anti-inflamatórias e benéficas para o sistema cardiovascular – além da confirmação dos resultados obtidos com os testes anteriores.

Primeiro em atletas

Apesar de o potencial terapêutico do óleo de pequi ser promissor para portadores de lúpus e diabetes, por exemplo, Grisolia e sua equipe optaram por atletas maratonistascomo os primeiros grupos de testes. “Eles sofrem alto grau de estresse físico, o que gera uma maior produção de radicais livres”, explica o biólogo.

Os 126 atletas voluntários tiveram amostras de sangue recolhidas antes e depois de duas maratonas. Nas duas semanas anteriores à segunda delas, tomaram cápsulas gelatinosas de óleo de pequi uma vez por dia. A ideia era analisar os radicais livres, mutações gênicas, pressão arterial e colesterol dos maratonistas.

Os testes mostraram que, após ingeriram as cápsulas, os atletas tiveram menos inflamação muscular, menos danos no DNA e nas células e menos estresse oxidativo. “O óleo do pequi é formado por compostos polifenois antioxidantes, que se juntam ao colesterol LDL e impedem que este gere radicais livres e forme placas de gordura no sangue”, resume Grisolia.

As análises também mostraram que os atletas acima de 45 anos tinham produção de radicais livres mais altas. Embora os testes tenham sido positivos também com jovens, o óleo de pequi parece mais benéfico aos atletas mais velhos.

Agora, Grisolia e sua equipe estão testando a ingestão de cápsulas de óleo de pequi em 60 pacientes com lúpus. “Assim, comprovaremos se a substância de fato atua na redução de danos gênicos e celulares causados por radicais livres em pessoas com doenças que envolvem esses fatores”, explica o biólogo.

Isabela Fraga
Ciência Hoje/ RJ

Publicado em: http://cienciahoje.uol.com.br/especiais/reuniao-anual-da-sbpc-2011/pequi-para-que



Na cozinha do ComTradição

"Arroz com Pequi na Cachaça de Carvalho"


Na culinária o pequi é controverso - quem gosta, ama, quem não gosta, odeia. Na cozinha do ComTradição trabalhamos com o pequi in natura durante a safra (novembro e dezembro) e em conserva fora da época. Ele entra no "Arroz com Pequi na Cachaça de Carvalho", prato elaborado com açafrão, alho, cebola, pimenta de cheiro e cheiro verde.





O arroz, salteado na cachaça de carvalho, acompanhado de batatinhas no molho de alho, ervas finas e azeite extra-virgem, é servido normalmente com frango caipira ensopado, mas também combina (à escolha do cliente) com os escalopes de filé mignon ao molho madeira, com o lombo de porco com molho de hortelã ou ainda com tirinhas de filé mignom ao molho de vinho bordô e três pimentões (vermelho, verde e amarelo).






V e n h a   s a b o r e a r!!!!


A vida na morte

Na cozinha do ComTradição trabalhamos com mais uma contradição. Observamos que as bananas do tipo nanica e da terra, quanto mais maduras e, portanto mais recobertas de pintas pretas, melhores se tornam para elaborarmos nosso doce de banana em calda artesanal, servido aos nossos clientes. 

Uma vez que dificilmente encontra-se bananas bem maduras no mercado, passamos a compra-las uma semana antes de preparar o doce e deixá-las amadurecendo, apurando o açúcar que contêm, para melhorar o sabor do doce.

Pesquisando sobre nosso ingrediente, a princípio, nos deparamos apenas com informações e depoimentos que tratam as tais pintas pretas como necrose dos frutos, ou seja, produto da fruta com células em decomposição.



Em um chat na internet encontramos o seguinte diálogo entre especialistas e produtores de banana tratando de como combater as pintas pretas nas bananas. Dele destacamos a seguinte frase:
“A Sigatoka Negra pode ser controlada com a pulverização de inseticidas sistêmicos associados a fungicidas sistêmicos. O moleque pode ser controlado com inseticida biológico Bauveria bassiana aplicado em iscas. O Trips poderá ser controlado com a eliminação do coração e ensacamento precoce dos cachos. A pinta preta com pulverizações de fungicidas.

Em outro site ( http://entranaciencia.blogspot.com.br) encontramos as seguintes informações sobre as pintas pretas.

"A maioria de nós gostamos de bananas. Além de apresentar uma cor amarela bem característica, as bananas têm uma outra característica que está presente em quase todos os exemplares: as manchas negras. Estas contrastam com a cor amarela própria dos pigmentos da fruta, e evidenciam um dos processos mais comuns em qualquer organismo vivo: a sua morte.
As manchas negras da banana não são mais do que células mortas da fruta, as quais vão crescendo de tamanho com o passar dos dias, evidenciando a morte do fruto. Todos se lembram de já ter reparado que as bananas quando amadurecem demais, vão perdendo a sua coloração original, adquirindo na sua totalidade a cor preta.
O cientista Bernhard Kräutler da Universidade de InnsbrucK na Austria decidiu investigar o processo. Para isso aplicou uma velha e conhecida técnica que neste caso mostrou ser muito eficaz : os raios UV. 
Na fotografia que aparece abaixo, podemos apreciar as manchas da banana rodeadas de um círculo de luz mais azulada que o resto. Esta zona está refletindo células que estão em pleno processo de morte, o que permite aos cientistas analisar este processo em tempo real.”



Fonte da notícia:

http://www.ojocientifico.com/

No entanto, continuando nossa pesquisa nos deparamos com a seguinte informação em Red Pachamama Internacional:


"De acordo com pesquisas científicas japonesas que investigam as tão combatidas pintas pretas das bananas maduras, nelas foi encontrada uma substância chamada “fator de necroses tumorais” que tem a capacidade de combater células anormais, ou seja, possíveis células cancerígenas.
Para os cientistas, quanto mais madura estiver a banana, com mais pintas pretas, mais eficaz se torna em ajudar os glóbulos brancos do sangue do organismo humano a combater possíveis células cancerígenas em desenvolvimento. A banana madura é mais alcalina e oito vezes mais eficaz do que as bananas verdes. Os cientistas recomendam comer de uma a duas bananas maduras por dia para aumentar sua imunidade."






O artigo científico foi disponibilizado no site: https://www.jstage.jst.go.jp/browse;jsessionid=86DF8C6D75656B8E4C65AC8F32A0998E
https://www.jstage.jst.go.jp/article/fstr/15/3/15_3_275/_pdf


Na cozinha do ComTradição


Como resultado de nossa pesquisa introduzimos em nosso cardápio o delicioso (na opinião de quem experimentou) risoto de banana (maduras e cheias de pintas pretas), certos de que estamos contribuindo para que nossos clientes tenham benefícios nutricionais ao saborearem os alimentos que preparamos...



Uma delícia !" - segundo nossa cliente, a jornalista Ana Cristina Vilela 




2 comentários:

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